O PODER DA CRUZ DE CRISTO
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Sua Santidade, O Papa Francisco, 266º Papa da Santa Igreja Católica, Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus.
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Santo Súbito!
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Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
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“Amai a Deus e a Santíssima Virgem.
Oferecei-Lhes todos os vossos sofrimentos
e assim recuperareis a paz da alma.”
Dom Justo Takayama Ukon
,Heroico e protetor senhor feudal católico
O PODER DA CRUZ DE CRISTO
terça-feira, 25 de setembro de 2012
No império romano, em principio era reservado as classes baixas, os escravos e os estrangeiros.
Em todo domínio do Império a crucificação era praticada com grande crueldade e requinte de perversidade.
Para os nobres e intelectuais romanos a crucificação era considerada uma punição terrível, escandalosa e bárbara, da qual se devia evitar até ouvir e falar sobre ela.
Para o grande político e o maior orador romano Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) falou dessa punição horrorosa. Disse ele: “Era a mais cruel e revoltante penalidade, que devia ser reservada só para os escravos, e em último caso”. “A própria palavra cruz, devia não apenas ficar longe do corpo de um cidadão romano, mas também de seus pensamentos, de seus olhos e seus ouvidos”, escreveu o autor das famosas catilinárias.
Para o cidadão romano ou estrangeiro que tinha a cidadania romana, a pena capital era a decapitação pelo golpe de espada romana.
Os dois primeiros apóstolos mártires de Roma: São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado de cabeça para baixo, que também era costume e o segundo pela sua cidadania romana foi decapitado.
A MENSAGEM DA CRUZ
“Quem não procura a cruz de Cristo, não procura a glória de Cristo”.
São João da Cruz (1542-1591)
Sacerdote e Doutor da Igreja
A cruz é a expressão monumental do triunfo do glorioso cristianismo e o logotipo da santíssima fé vitoriosa. A cruz é o marco central do amor da redenção humana pela graça do bom Deus. A mensagem mais poderosa do mundo é a proclamação da cruz de Cristo. É o maior escândalo e a maior loucura para os incrédulos.
A verdadeira pregação do evangelho é centralizada no Cristo crucificado e ressuscitado (1 Cor. 2,2; At 2,23.24).
A cruz e o símbolo mais importante e conhecido do cristianismo. Assim professamos no Credo Apostólico: “Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”.
De tantos crucificados numa terra pobre, miserável, conturbada, cheia de conflitos políticos e religiosos, tão distantes da capital do Império Romano, porque um crucificado causou tanta agitação para as autoridades judaicas e romanas?
A resposta foi registrada pelo apóstolo São Mateus: “O centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o terremoto e tudo mais que estava acontecendo ficaram muito amedrontados e disseram: De fato, este era o filho de Deus!”
(Mt 27,54).
De todos os crucificados na Palestina, o Filho de Deus é o mais famoso de todos até o dia de hoje. A sua missão na cruz foi para salvar a humanidade e para que, em nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: “Jesus Cristo é o Senhor” para a glória de Deus Pai (Fl 2,10.11).
A sua cruz foi fincada no monte do calvário na Palestina e sua ressurreição para o Universo. Jesus é a personalidade mais famosa do mundo, seja: na arte, na literatura, no cinema, no teatro e na internet.
O Servo foi crucificado e ressuscitado como Senhor e Deus (Jo 20,28). Ele foi o Cordeiro imolado e humilhado para ser Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO
Mas o anjo, respondendo, disse as mulheres: “ Não tenhais medo, pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou. ( Mateus 28, 5.6)
No primeiro dia da semana, algumas mulheres piedosas madrugaram para ir ao sepulcro do Senhor Jesus. Buscavam o crucificado, Mas não acharam o corpo dele, encontraram um anjo que lhes deu essa magnífica notícia: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou”. Que grande significado estas palavras tem!
Já ressuscitou – Ele vive! Aquele que por amor a nós foi para a cruz e cumpriu a obra infinitamente penosa da salvação agora está vivo. Vivo para nunca mais morrer, depois de haver ressuscitado, subiu aos céus, a esfera espiritual da qual ele cuida de nós. Temos um Senhor vivo e glorificado, a quem podemos seguir, servir e adorar e que nos ama.
Já ressuscitou – Ele venceu! Por meio da obediência de seu Filho até a morte, Deus foi glorificado.
Jesus satisfez todas as exigências do santo e justo Deus. Tudo esta cumprido, por isso o Deus o ressuscitou. No Gólgata, o Cristo venceu o pecado, a morte, o diabo e o mundo.
Já ressuscitou – Ele nos fez participantes da sua vitória! “Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que crê em mim nunca morrerá” (João 11, 25-26). Somos filhos de Deus estamos unidos ao Cristo vivo. A vida dEle é nossa vida. O Deus dele é nosso Deus. O Pai dele é nosso Pai. Portanto “se nós somos filhos, logo somos herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ((Romanos 8,17).
A ressurreição do Senhor Jesus é parte do fundamento da fé cristã. Os Evangelhos apresentam o relato histórico desse fato.
O livro de Atos dá testemunho desse acontecimento; nas Epístolas encontramos o significado e as conseqüências dela.
O significado da ressurreição de Cristo está enfatizado em Romanos 4,25: “O qual nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa salvação”. Cristo morreu na cruz em nosso lugar. Ali Deus o castigou por nossos pecados e pelos seus também, querido leitor.
Mas, somente a partir da ressurreição sabemos que Deus aceitou o sacrifício do nosso substituto. A ressurreição nos confere a plena segurança da nossa fé e da salvação.
Deus foi infinitamente glorificado pela obra de seu filho, e como demonstração de sua aprovação o ressuscitou. Em virtude disto sabemos que o sacrifício de Cristo foi aceito. Com toda tranqüilidade podemos descansar nessa certeza. Ele também é à base de nossa confiança em Deus e em sua Palavra. Nossa esperança no por porvir está igualmente ligada a ressurreição, porque o Cristo ressuscitou é chamado de “as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15,20).
Por assim dizer, ele é o primeiro fruto de uma colheita que abrange todos os redimidos que morreram e ainda morrerão.
Eles ressuscitarão com um corpo glorificado quando o Senhor vier para arrebatar aos seus. Até “lá, vivamos de maneira que o agrade e honre o bom nome que sobrevós foi invocado.” (Tiago, 2,7).
CONCLUSÃO
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo por sua morte e ressurreição venceu definitivamente o pecado, o império da morte e todo o sistema diabólico.
Pelo Senhor Jesus, pela sua Vitória, nos somos vitoriosos também: Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está a mão direita de Deus Pai, é que intercede por nós!... Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou (Romanos 8,34,37).
O maior presente que o bom Deus podia ter nos dado, Ele nos deu, enviando ao mundo SEU FILHO JESUS. E, por Jesus, nós podemos chamar a esse DEUS de PAI.
“Enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que chama: Abra, Pai! De modo que já não és mais escravo, mas filho. E se és filho és também herdeiro da graça de DEUS” (Gl 4,6.7).
A ressurreição de Cristo foi o maior acontecimento de transformação na história da humanidade Foi o único que tem todo o poder de mudar a vida de milhares de pessoas que estão “mortas” pelos delitos e pecados, com suas mentes e corpos escravizados pelos vícios. A única solução para estas pessoas é o arrependimento de suas ofensas contra Deus e a purificação de suas almas pelo sangue de Jesus Cristo, por meio de uma verdadeira conversão ao Cristo Redentor.
Daí viver sempre em comunhão com Cristo e na profunda experiência de seu eterno amor. Estudando sempre a Sagrada Escritura, fiel a Eucaristia e na caminhada eclesial.
Ele disse: “Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 18,20).
Ele vive e reina. Ele é louvado, adorado e glorificado em nossos corações por nosso testemunho para sempre.
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