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Origens da Devoção Igreja Católica
A Igreja sempre usou imagens
A adoração cristã sempre foi a MISSA (ou Ceia do Senhor) e não "culto evangélico"
Santo Padre
Sua Santidade, O Papa Francisco, 266º Papa da Santa Igreja Católica, Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus.
Papa emérito Bento XVI
Beato João Paulo II
Papa Pio XII
Santo Súbito!
Santo Súbito!
São Pio X
Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
São Thomas More, morto por "evangélicos" por ser católico
São Padre Pio
Santa Gema Galgani
São Miguel Arcanjo
São Joana D´Arc
Gilles Bouhours
“Amai a Deus e a Santíssima Virgem.
Oferecei-Lhes todos os vossos sofrimentos
e assim recuperareis a paz da alma.”
Dom Justo Takayama Ukon
,Heroico e protetor senhor feudal católico
A Mãe Católica: fonte das virtudes dos filhos
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Com minhas felicitações a todas as mães, e como homenagem para esse dia a elas dedicado, transcrevo trechos do magnífico livro “O Espírito de Família — no Lar, na Sociedade e no Estado”, de autoria de Mons. Henri Delassus (escritor e polemista católico, 1836 – 1921). Os trechos que escolhi tratam a respeito da influência das virtudes das boas mães na formação dos filhos, da instrução — pelo exemplo de vida — nos princípios da moral católica e da tão árdua quanto meritória condução da vida familiar.
Santa Gianna Bereta Molla
“Feliz o homem a quem Deus concedeu uma santa mãe! — disse Lamartine. Apesar dos desvios da sua imaginação, ele guardou sempre a lembrança da educação cristã que lhe deu sua mãe. Dois anos antes de sua morte, ele ajoelhou-se na semana de Páscoa à Santa Mesa, ao lado de sua mãe.
‘Se a mãe tomou como um dever imprimir profundamente na fronte de seu filho o caráter divino, pode-se estar praticamente seguro de que a mão do vício nunca o apagará inteiramente’ — afirmou Joseph de Maistre.
Quantas outras mães imprimiram profundamente, na alma dos filhos, o respeito, o culto, a adoração de Deus, de Quem elas eram para eles, pela pureza de vida, a imagem viva!
Como mãe, a mulher cristã santifica o homem-filho; como filha, ela edifica o homem-pai; como irmã, ela melhora o homem-irmão; como esposa, ela santifica o homem-esposo.
‘Eu quero fazer do meu filho um santo’ — dizia a mãe de Santo Atanásio.
‘Graças mil vezes, meu Deus, por nos terdes dado por mãe uma santa!’ — exclamaram por ocasião da morte de Santa Emília seus dois filhos, São Basílio e São Gregório Nazianzeno.
Imagem de Santa Mônica,
mãe de Sto. Agostinho
‘Ó! meu Deus, eu devo tudo a minha mãe!’ — dizia Santo Agostinho.
Como gratidão por tê-lo tão profundamente impregnado da doutrina de Cristo, São Gregório Magno mandou pintar sua mãe Sílvia ao seu lado, com vestido branco e a mitra dos doutores, estendendo dois dedos da mão direita, como para abençoar, e tendo na mão esquerda o livro dos santos Evangelhos diante dos olhos de seu filho.
Quem nos deu São Bernardo, e o fez tão puro, tão forte, tão abrasado de amor por Deus? Sua mãe, Aleth.
Mais perto de nós, Napoleão disse: ‘O futuro de uma criança é a obra da sua mãe’. E Daniel Lesueur afirma:‘Quando se é alguém, é muito raro que isso não se deva à própria mãe’. Pasteur afirmou: ‘Ó meu pai e minha mãe, que vivestes tão modestamente, é a vós que eu devo tudo! Teus entusiasmos, minha valorosa mãe, tu os fizeste passar para mim. Se eu sempre associei a grandeza da ciência à grandeza da pátria, é porque eu estava impregnado dos sentimentos que tu me havias inspirado’.
A alguns que o felicitavam por ter o gosto da piedade, o Santo Cura d'Ars disse: ‘Depois de Deus, isto se deve à obra de minha mãe’.
Quase todos os santos fizeram remontar as origens da sua santidade à própria mãe. Pode-se acrescentar que os grandes homens também foram feitos pelas próprias mães.
O Bispo Castulfo, numa missiva a Carlos Magno, recorda-lhe a lembrança de sua mãe, Berta, e lhe diz: ‘Ó rei, se Deus todo poderoso vos elevou em honra e glória acima de vossos contemporâneos e de todos os vossos predecessores, vós o deveis sobretudo às virtudes de vossa mãe!’
‘É sobre os joelhos da mãe – disse Joseph de Maistre – que se forma o que há de mais excelente no mundo’.
Ela é no lar essa chama resplandecente de que fala o Evangelho, distribuindo sobre todos a luz da Fé e o ardor da caridade divina. A ela incumbe vivificar na família a idéia da soberania de Deus, nosso primeiro princípio e nosso último fim, o amor e reconhecimento que devemos ter por sua infinita bondade, o temor da sua justiça, o espírito de religião que nos une a Ele, a lei dos castos costumes, a honestidade dos atos e a sinceridade das palavras, o devotamento e ajuda mútua, o trabalho e a temperança.
‘Na família — diz Augustin Cochin — a figura dominante é a da mãe. Tudo depende da sua virtude e acaba por se modelar de acordo com ela. Ao marido competem o trabalho e o aprovisionamento do lar, e à mulher os cuidados e a direção interior. O marido ganha, a mulher poupa. O marido alimenta os filhos, a mulher os educa. O marido é o chefe da família, a mulher é seu elo de união com ela. O marido é a honra do lar, a mulher a sua bênção’.
O Visconde de Maumigny escreveu em 1862, quando os Zuavos Pontifícios derramavam seu sangue para defender o Papado: ‘Devemos às nossas mães e irmãs o fundo de honra e de devotamento cavalheiresco que é a vida da França. Nós lhes devemos a Fé católica. Discípulas da Rainha dos Apóstolos e dos Mártires, as mães fizeram passar seus corações aos dos filhos. Maria Santíssima, o modelo das mães, ensinou-lhes como se sacrifica um filho único a Deus e à Igreja. Ao ouvir as narrações dessas imolações sublimes, o Papa Pio IX comentava: Não, a França que produziu tais santas não perecerá jamais!’
Em Castelfidardo os zuavos pontifícios combatiam sob os olhos de suas mães, presentes em seu pensamento e entre as paredes do santuário onde a Rainha dos Mártires gerou o Rei dos Mártires. Todos, enquanto marchavam contra o inimigo, repetiam esta frase de um deles: ‘Minha alma a Deus, meu coração à minha mãe, meu corpo a Loreto’. À mãe deles, a Maria Santíssima, que a todos inspirava, reverte a honra da batalha. Como outrora os cruzados, e mais tarde os vendeanos, foi sobre os joelhos das mães que eles aprenderam a morrer por Deus, pela Igreja e pela Pátria”.
Marcadores: Família
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