Castidade: sexualidade santa - Por Tayson Queiroz

CASTIDADE DEUS QUER, VOCÊ CONSEGUE!

Sexo na TV, no cinema, nas ruas, nos pensamentos... Vivemos em uma sociedade que respira sexo e isso não é nenhuma novidade. São muitos e fortes os apelos para a sexualidade desenfreada. Crescemos cercados de tal forma por essas concepções que muitas vezes (ou mesmo QUASE SEMPRE...) acreditamos que essa sexualidade desregrada é algo natural do ser humano.

Acreditamos muitas vezes que nossa felicidade estar em uma vida sexual ativa, com direito à diversidade de parceiros e até mesmo regada de bebidas e outros excessos. Triste ilusão... Que felicidade é essa que dá ressaca no outro dia? Que felicidade é essa que precisa de proteção contra doenças? Que felicidade é essa que não gera conforto e bem-estar permanente, apenas um êxtase momentâneo que logo precisa ser saciado novamente? Uma sensação de vazio que vai crescendo indefinidamente. Vazio que quanto mais enchemos com parceiros, bebidas e outros desregramentos mais fica vazio.

Buscamos prazer na internet, nos prostíbulos, nas próprias fantasias e em outras pessoas que, sem saber, fazem de seus corpos prostíbulos de ocasião. Muitos podem dizer que não se prostituem porque não recebem dinheiro pelo sexo, mas fazem porque querem. Outro triste engano. É sexo por prazer carnal. É oferecer o próprio corpo pelo “direito” de ter uns poucos instantes de prazer. Não é sexo por vontade própria porque quem decide o momento e a pessoa não é a razão e o sentimento, mas um animal voraz que habita nosso interior e nos escraviza às suas vontades.

Isso mesmo! Somos escravizados por nosso próprio corpo. Nos gabamos de sermos “animais conscientes”, mas muitas vezes parece que não passamos de animais que aprenderam a justificar seus erros.

Uma sexualidade bem vivida é fonte de alegria constante. Ela não precisa se alimentar de parceirOS, porque o alimento dela cresce em solo único (o coração da pessoa amada), cujo agricultor é Jesus. Ela não dita regras porque somos nós os seres intelectuais que a educamos e dizemos quando e como ela pode ser manifestada. Ela não necessita ser realizada fora do casamento pois sabe que sua realização plena e verdadeira só se dá na união matrimonial, onde homem e mulher são de fato “uma só carne” (Gn 2,24b).

Aliás, o Gênesis é feliz em dizer isso porque o prazer do sexo não deve existir no caráter individual como acontece tristemente em muitos casos: “Foi bom para você...?” kkkkkk (a risada foi inevitável). Ou ainda o pensamento que habita grande parte das pessoas: “Fulano vai me dá um pouco de prazer...”. Ao terminal o ato sexual o CASAL (entendam que é casal casado na Igreja, por favor...) deveria se olhar fundo nos olhos e dizer: “Vivemos um santo prazer!”. Não cada um, individualmente, mas os dois como uma só carne, de fato, vivem esse santo prazer, que é santo porque foi querido e ordenado por Deus.

Não podemos, é claro, negar que existem dificuldades para se viver uma sexualidade correta, sobretudo nos dias de hoje, mas devemos lembrar que a castidade não é um sacrifício mas, ao contrário, um caminho de santidade que se for bem vivido se torna agradável e produz excelentes frutos. É mais do que sabido que aos que não tem fé as dificuldades são imensos obstáculos, mas aos que tem fé elas são apenas degraus que ajudam na escalada dessa montanha que conduz ao Pai.

Se houver quedas, tudo bem. LEVANTE-SE! O Pai não nos chama por sermos perfeitos. Ele sabe de nossas fraquezas, mas nos chama por sua misericórdia e seu amor que quer nos fazer santos. Pode ser que nem sempre seja possível permanecermos inabaláveis na fé, mas sempre podemos permanecer inabaláveis no desejo de santidade.

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