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Por: Pe. Divino Antônio Lopes F. P. - Modéstia

Leia em PDF quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

"A Modéstia é a Mãe do Amor Verdadeiro" (São João Crisóstomo)
“São Paulo quer que as mulheres cristãs (o que há de entender-se também dos homens) se vistam segundo as regras da decência, deixando de todo excesso e imodéstia em seus ornatos”. (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte III, Cap. 25);  isto é, deixando de lado toda moda escandalosa.

São Dionísio Areopagita escreve: “Salvar as almas, é entre as obras divinas, a mais divina. Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo é, entre as obras diabólicas, a mais diabólica.”
Que é o escândalo?

Escândalo é uma palavra, ação ou omissão que leva o próximo a ofender a Deus, e expõe assim a dar a morte à sua alma. A mulher que usa roupa imoral (minissaia, tomara-que-cai, transparentes, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas pagãs), é escandalosa; ela trabalha com o demônio, para perder as almas que Jesus Cristo veio remir com o seu Preciosíssimo Sangue. Esse tipo de mulher peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que faz praticar o seu semelhante. Faz-se culpada de dois crimes, e por isso digna de dois castigos: “Certamente, uma mulher que veste roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, quer pelo pecado que comete ela mesma, quer por que causa a condenação de outras pessoas” (São João Eudes).  Ora, se já é criminoso tirar ao próximo a vida do corpo, quanto mais grave não é o crime de perder-lhe a alma: “Se o sangue de Abel bradou ao céu por vingança, qual não será o brado do Sangue de Jesus Cristo contra aqueles que dão escândalo... quem dá escândalo, completa a obra do demônio, seduzindo as almas e levando-as à eterna perdição; é pior que o demônio, que afinal nada mais pode fazer senão rodear-nos qual leão que ruge, porém, do modo invisível e em certa distância, sempre em atitude de fugir quando nota resistência de nossa parte. Inteiramente outra é a influência de quem dá escândalo. Este, com semblante de amigo se acerca de nós; à nossa resistência ele opõe suas blandícias, e não desiste dos seus maus intentos enquanto não os tiver realizado” (Pe. João Batista Lehmann, Euntes Praedicate! Vol. III).

Para essas mulheres escandalosas, secretárias e satélites do demônio, estão reservadas estas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quem escandalizar a um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor é que se lhe pendure ao pescoço uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar” (Mt 18,6). Melhor lhes seria, fossem lançadas ao fundo do mar muitas mulheres escandalosas, que pelo exemplo péssimo que dão com suas roupas depravadas, ocasionam a queda e a perdição de seu próximo. Ao fundo do mar deviam ser submersas as artistas que lançam roupas depravadas; as costureiras que confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham modelos indecentes e todas as mulheres que fazem uso destas vestes mundanas e satânicas.

A MULHER QUE USA OU INCENTIVA A ROUPA IMORAL É ASSASSINA

O mau exemplo da moda imoral, já arrastou e continua arrastando milhares de pessoas de todas as idades para o abismo do mal, principalmente os homens curiosos.

A roupa imoral é uma TARRAFA ou REDE, que as PESCADORAS DE SATANÁS usam para pescar as almas dos homens curiosos que não mortificam os olhos. A esses curiosos diz-lhes Jesus: “E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um olho só para a vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo” (Mt 18, 9), e no livro de Jó diz: “Eu fiz um pacto com meus olhos: para não olhar para uma virgem” (31, 1).

A ASSASSINA, de todas a mais ASSASSINA, é aquela mãe que compra ou manda fazer roupas escandalosas para as suas filhas. Essa mãe profana a inocência da criança.

Em Levítico 18,21 diz: “Não entregarás os teus filhos para consagrá-los a Moloc, para não profanares o nome de teu Deus”. Estes sacrifícios de crianças que se “fazia passarem” pelo fogo, isto é, que eram queimadas, são um rito cananeu condenado pela Lei (Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 18, 10).
As mães idólatras jogavam as suas criancinhas dentro do deus Moloc (tinha fogo na barriga): “... por seus deuses chegaram até a queimar os próprios filhos e filhas!” (Dt 12,31; Sl 105, 36-38).

A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou obriga a sua filha a usar roupas imorais, mata a inocência da filha, entregando-a não ao deus Moloc, e sim, ao demônio. Essas mães idólatras, que idolatram essas modas do demônio agem totalmente contra os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana: “Os pais devem então ensinar a seus filhos o valor da modéstia cristã, da sobriedade no vestir, da necessária autonomia em relação às modas, característica de um homem ou de uma mulher com personalidade madura” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 97).

COMO SE DEVE VESTIR UMA AUTÊNTICA CATÓLICA

O nosso corpo é templo de Deus, por isso, é preciso vesti-lo com pudor (Cf. 1 Cor 6,19-20).

É triste ver meninas e moças seminuas em todos os ambientes. Esta maneira pagã de vestir mostra abertamente que os pais estão falhando na educação de seus filhos, sendo que esta omissão os fará chorar amargamente no futuro.

A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, orienta os pais sobre a maneira corretíssima e pura de formar os seus filhos na moral católica: “A prática do pudor e da modéstia, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto deve ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da dignidade dos outros... os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas atitudes imorais não violem a integridade da casa” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 56), e: “A moda não deve nunca fornecer uma ocasião próxima de pecado” (Pio XII, Alocução “Di gran cuore”, nº 30).

É ainda mais triste e escandaloso ver senhoras casadas, que são chamadas para serem exemplo e luz para as meninas e moças, andarem como verdadeiras “adolescentes levianas ou mocinhas pagãs”: “Visto que durante a puberdade um rapaz ou uma jovem são particularmente vulneráveis as influências emotivas, os pais têm o dever, através do diálogo e do seu estilo de vida, de ajudar os filhos a resistir aos influxos negativos que chegam do exterior e poderiam levá-los a subestimar a formação cristã sobre o amor e a castidade” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, nº 97).

Uma mulher casada pode se enfeitar quando for desejo do marido, é importante lembrar, que esse enfeite não consiste em usar roupas imorais, se lambuzar de batom, banhar no perfume ou usar adornos extravagantes, como se fosse uma árvore de natal ou burro de cigano: “O luxo e exagero do teu vestido, acusam a fealdade do teu interior” (São Bernardo de Claraval), e: “Se te enfeitares com vaidade e exagero, para atrair os olhares dos outros, não digas que és interiormente casta e pudica” (São Cipriano), e também: “Uma mulher pode e deve se enfeitar melhor quando está com seu marido, sabendo que ele o deseja; mas, se o fizesse em sua ausência, haveria de perguntar-se a quem quererá agradar com isso” (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte III, Cap. XXV).

NÃO PROFANES A SANTÍSSIMA EUCARISTIA

Espantoso é o que se narra na Sagrada Escritura (Lv 10,1ss). Nadad e Abiú, filhos de Aarão, tomando os turíbulos, puseram neles fogo profano e incenso, e com isso, contra a proibição de Deus, entraram para exalar perfumes no tabernáculo santo. Em um segundo, um fogo que se desprendeu do altar investiu contra eles e abrasou-os. Os seus cadáveres, assim como estavam, foram atirados fora; foi proibido descobrir a cabeça em sinal de luto, rasgar as vestes em sinal de pranto por eles.

Tremendo castigo! Mas pensai quão mais tremendo será o castigo das mulheres (meninas, adolescentes, moças, senhoras e idosas), que ousam aproximar-se da Sagrada Comunhão com as suas roupas imorais (minissaia, tomara-que-cai, transparentes, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas pagãs). Os dois filhos de Aarão haviam profanado o lugar santo que Deus, com sinais especiais, abençoara; mas as mulheres que com fogo profano, ou seja, com as ROUPAS IMORAIS e com a irreverência no coração, recebem a Santíssima Eucaristia, essas profanam o Corpo e o Sangue do próprio Deus.

Para se aproximar da sarça ardente onde estava Deus, foi imposto a Moisés que tirasse o calçado; mas aos Apóstolos, antes de receberem a Comunhão, foi imposto não somente tirarem o calçado, mas deixarem lavar os pés pelo próprio Jesus, para significar a limpeza que Deus quer de nós quando nos aproximamos do banquete dos Anjos.

A Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mãe zelosa e preocupada com os seus filhos, orienta-os sobre a recepção da Santíssima Eucaristia dizendo: “A atitude corporal (gestos, roupa) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede” (Catecismo da Igreja Católica, 1387).

Aos bispos e sacerdotes que sentem medo de corrigir essa profanação da Casa de Deus, São Gregório Magno diz: “Pois da mesma forma que uma palavra inconsiderada arrasta ao erro, o silêncio inoportuno deixa no erro aqueles a quem poderia instruir. Muitas vezes pastores imprudentes, temendo perder as boas graças dos homens, têm medo de falar abertamente; e segundo a palavra da Verdade, absolutamente não guardam o rebanho com solicitude de pastor, mas por se esconderem no silêncio, agem como mercenários que fogem do lobo... A palavra divina censura aqueles que vêem falsidades porque, por medo de corrigir as faltas, lisonjeiam os culpados com vãs promessas de segurança; não revelam de modo nenhum a iniqüidade dos pecadores porque calam a palavra de censura. Por conseguinte a chave que abre é a palavra da correção porque ao repreender, revela a falta a quem a cometeu, pois muitas vezes dela não tem consciência” (Da Regra Pastoral, Lib. 2,4: PL 77. 30-31).

A Santíssima Virgem disse em Fátima: “Virão modas que ofenderão muito ao Senhor”. Com certeza elas já chegaram, e os pregadores continuam mudos e pecando por omissão: “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam de dormir” (Is 56, 10).

A Santíssima Virgem fala de modas que OFENDERÃO a Deus. Essa teoria: “Deus olha somente o coração”, é totalmente falsa e difundida por aqueles que não querem mudar de vida.

Por: Pe. Divino Antônio Lopes F. P.
FONTE: Perfeita devoção

2 comentários:

Carlos Botinelly disse...

Muito bom! Continuem o bom trabalho! Sempre muito instrutivo!

Moderador disse...

Salve Maria Carlos! Se nós não falarmos as pedras falaram e se isto acontecer ai de nós se não anunciarmos!

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