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Bento XVI exalta qualidades do santo Cura D´Ars

Leia em PDF quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bento XVI exalta qualidades do santo Cura D´Ars

 Na carta de proclamação do Ano sacerdotal
      
Numa carta de Bento XVI para proclamar o Ano Sacerdotal - de 19 de Junho deste ano a 19 de Junho de 2010 - sublinha-se as várias qualidades de S. João Maria Vianney. Na França, no tempo do Santo Cura d’Ars, (primeira metade do século XIX) “a confissão não era mais fácil nem mais frequente do que nos nossos dias, pois a tormenta revolucionária tinha longamente sufocado a prática religiosa” - realça Bento XVI.
No documento, o Papa frisa também que o Cura D´Ars “procurou de todos os modos, com a pregação e o conselho persuasivo, fazer os seus paroquianos redescobrirem o significado e a beleza da Penitência sacramental, apresentando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística”.
Por ocasião do 150º Aniversário do «Dies Natalis» do Santo Cura D´Ars, Bento XVI realça que João Maria Vianney soube também «habitar» “activamente em todo o território da sua paróquia: visitava sistematicamente os doentes e as famílias; organizava missões populares e festas dos Santos Patronos; recolhia e administrava dinheiro para as suas obras sócio-caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e dotava-a de alfaias sagradas; ocupava-se das órfãs da «Providence» (um instituto fundado por ele) e das suas educadoras; tinha a peito a instrução das crianças; fundava confrarias e chamava os leigos para colaborar com ele”. E acrescenta: “O seu exemplo induz-me a evidenciar os espaços de colaboração que é imperioso estender cada vez mais aos fiéis leigos, com os quais os presbíteros formam um único povo sacerdotal”.
Apesar de elogiar as qualidades sacerdotais do sacerdote francês, Bento XVI lamenta também as situações de infidelidade de alguns ministros. “Infelizmente existem também situações, nunca suficientemente deploradas, em que é a própria Igreja a sofrer pela infidelidade de alguns dos seus ministros”. Daí advém então para “o mundo motivo de escândalo e de repulsa. O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa relevação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas, de directores espirituais esclarecidos e pacientes” - escreve Bento XVI.


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