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Origens da Devoção Igreja Católica
A Igreja sempre usou imagens
A adoração cristã sempre foi a MISSA (ou Ceia do Senhor) e não "culto evangélico"
Santo Padre
Sua Santidade, O Papa Francisco, 266º Papa da Santa Igreja Católica, Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus.
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Santo Súbito!
Santo Súbito!
São Pio X
Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
São Thomas More, morto por "evangélicos" por ser católico
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São Joana D´Arc
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“Amai a Deus e a Santíssima Virgem.
Oferecei-Lhes todos os vossos sofrimentos
e assim recuperareis a paz da alma.”
Dom Justo Takayama Ukon
,Heroico e protetor senhor feudal católico
CRISTÃOS ESCONDIDOS - OS HEROIS DO JAPÃO
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
A Universidade de Kyoto, Japão, está promovendo umaexposição que mereceria ser mais conhecida pelos católicos do mundo inteiro.
Trata-se de uma amostra de quadros pintados por “cristãos escondidos” dos séculos XVII a XIX, quando o cristianismo era sanguinariamente proibido no país e houve incontáveis mártires, como os de Shimabara.
Os primeiros portugueses aportaram no Japão a partir de 1543, levando missionários católicos. Entre eles, o grande São Francisco Xavier SJ.
Durante seis ou sete décadas, o catolicismo foi acolhido com entusiasmo. O fato foi registrado por artistas japoneses, dando origem a uma escola chamada Namban. Esta se caracteriza por uma síntese de elementos nipônicos e ensinamentos artísticos ocidentais transmitidos nos seminários.
A habilidade dos japoneses para a pintura fez com que os missionários lhes encomendassem quadros grandes para os altares, ou pequenos para uso pessoal dos fieis.
Esses quadros existiram em grande número, mas foram destruídos quando o Shogun [governador militar designado pelo imperador com poderes de ditador] pagão Tokugawa ordenou uma das mais sangrentas perseguições religiosas da história.
Tendo o catolicismo sido declarado oficialmente ilegal em 1612, os católicos foram martirizados em massa. 434 deles foram beatificados e canonizados em diversas ocasiões, e muitos outros milhares ganharam a graça do martírio.
As ferozes perseguições e martírios públicos não conseguiram, entretanto, extinguir o catolicismo, que continuou sendo professado secretamente – de onde a expressão “cristãos escondidos”.
Dom Justo Takayama Ukon, heroico e protetor senhor feudal católico
Sem o apoio de sacerdotes – portanto, sem a Missa e sem certos sacramentos fundamentais – eles continuaram professando o catolicismo, que foi transmitido de pais a filhos durante séculos.
Também secretamente produziam quadros e objetos de devoção para as práticas religiosas em família ou em grupo, e que eram zelosamente ocultados aos olhares dos verdugos pagãos.
Em mais de um desses quadros, onde a influência barroca ocidental é evidente, contemplamos no centro Nossa Senhora com o Menino Jesus, tendo a seus pés Santo Inácio de Loiola – fundador dos jesuítas, grandes missionários no país – e São Francisco Xavier SJ, o mais famoso deles.
Em volta do tema central podemos ver em quinze círculos os quinze mistérios do Rosário, sinal de que a devoção do terço foi essencial na perseverança daqueles católicos sem comunicação com o mundo, mas amados de Nossa Senhora.
Um desses quadros (ao lado) foi encontrado na região de Osaka, no porão de uma chácara da aldeia de Ibaraki.
O Japão era dotado de uma organização social feudal onde os nobres governavam as regiões, um pouco como a nobreza medieval governava a Europa.
No século XVI, a região em que foi achado o quadro pertencia ao feudo do Senhor Takayama Ukon, conhecido na região pelo seu nome católico: Don Justo Takayama.
Lembrado como um dos mais piedosos senhores feudais católicos da época, ele preferiu renunciar a seu feudo e às suas propriedades antes que renunciar à Fé. Acabou sendo expulso do Japão e morreu em Manilha, Filipinas.
Mas, apesar da perda de seu senhor feudal e protetor, os católicos conservaram intacta sua Fé.
Perto da casa onde foi recuperado este quadro de Nossa Senhora encontrou-se um famoso retrato de São Francisco Xavier, o qual está hoje exposto no Museu da cidade de Kobe.
Em 1853, o almirante americano Matthew Perry, comandando uma frota de guerra, obrigou o Japão a se abrir ao comércio e às relações diplomáticas com o Ocidente.
Efetivada essa liberalização, os missionários católicos puderam voltar ao Japão e abriram missões.
Conta-se que uma vez, na igreja ainda nova e vazia, um japonês entrou e observou com grande curiosidade tudo o que nela havia.
O missionário puxou uma prosa e o japonês lhe perguntou:
– O Sr. acredita no Papa?
– Sim.
– O Sr. acredita em Nossa Senhora.
– Sim!
– O Sr. acredita na Eucaristia?
– Sim!
– Então seu coração é como o nosso!
Tratava-se de um dos “católicos escondidos”. Eles receberam instrução dos últimos padres para não acreditarem em qualquer um que viesse de fora, mas só nos que professassem a fé no Papa, em Nossa Senhora e na Eucaristia. Estes só poderiam ser católicos.
A amostra promovida hoje pela Universidade de Kyoto ilustra a fé desses japoneses que perseveraram contra toda esperança, aguardando que um dia chegariam os bons missionários.
Demoraram quase três séculos, mas chegaram. O mérito de perseverança na Fé desses católicos do Japão é todo um exemplo para nós, nesta época em que a Fé é tão perseguida.
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