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Sua Santidade, O Papa Francisco, 266º Papa da Santa Igreja Católica, Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus.
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Intercedei pela Santa Igreja nesse tempo de tribulações
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e assim recuperareis a paz da alma.”
Dom Justo Takayama Ukon
,Heroico e protetor senhor feudal católico
Guerra contra a sensualidade
terça-feira, 18 de junho de 2013
Guerra contra a sensualidade
Quero, pois, que cada um de vós divida em duas partes, como inimigas mortais uma da outra: a razão e a sensualidade. A razão deverá armar-se com a espada do ódio (pelo pecado) e do amor (pela virtude). Não deverá ser uma guerra feita de moleza, mas com vigor, porque ocorre matar a sensualidade, que nos faz perder a graça e nos afasta de Deus. Algumas vezes a sensualidade finge-se de morta, para cairmos em falta maior. Ela parecerá estar morta em nós, não sugerindo nenhuma tentação. Então nossas ações e pensamentos se elevam com fervor a Deus. Parece-nos estar no Céu.
Mas, se enfraquecermos a luta, se depusermos a espada e nos descuidarmos, a sensualidade se erguerá mais forte do que nunca, fazendo-nos cair miseravelmente.
Quero que assumais esta guerra, meus filhos, com a intenção de nunca fazer a paz. Ao contrário, que continuamente aumentemos a batalha, dando à sensualidade o que lhe desagrada e jamais o que é do seu agrado. O cão de guarda da consciência dará latidos para acordar a razão, de maneira que o menor sentimento passe pelo coração, sem ser previamente avaliado pela razão. Assim, que nenhum sentimento errado fique sem ser punido e repreendido. A maldosa sensualidade deve ser escrava da razão e esta, sua senhora.
Mas, se fordes negligentes e tíbios, jamais vencereis esta inimiga, a sensualidade, nem os outros dois inimigos, o demônio e o mundo. Foi por isso que disse desejar vos ver lutadores fortes, e sempre vencedores. Coragem, filhos! Tomai aquela espada e conservai-a sempre nas mãos do livre-arbítrio até o dia da morte, pois naquele dia desaparecerá este último inimigo, deixado por Deus para nossa utilidade, ou seja, para que se adquiram as virtudes com suor e o auxílio da Graça divina. Nada mais acrescento.
Fonte: Cartas de Santa Catarina de Sena - nº 332-3, págs. 1094-1095
Marcadores: Castidade
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